Os
resultados da cooperação entre os governo brasileiro e espanhol com a
Organização das Nações Unidas (ONU) para a promoção da igualdade de gênero,
raça e etnia está em discussão no seminário “Interseccionalidade de Gênero,
Raça e Etnia: o trabalho conjunto na elaboração e implementação de políticas
públicas”. O evento começou na quinta-feira (16/08), no auditório da Secretaria
de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), em
Brasília.
Representando
a SPM, a assessora especial Sônia Malheiros enfatizou o compromisso da ministra
Eleonora Menicucci com a igualdade de gênero, raça e etnia nas políticas
públicas. “A Secretaria tem a intenção de conseguir mais recursos para investir
nas questões de raça e gênero”, apontou.
Para
Sônia, o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e
Etnia, que estabelece a cooperação entre Brasil, Espanha e Nações Unidas,
“conseguiu reforçar a agenda do governo pela promoção da igualdade”. Entre seus
objetivos, o programa tem foco no apoio da implementação dos Planos Nacionais
de Políticas para as Mulheres (PNPM) e de Promoção da Igualdade Racial
(Planapir).
O
gerente de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial (Seppir), Luís Barcelos, afirmou que o trabalho conjunto foi
um grande aprendizado. “Os estudos, avaliações e atividades desenvolvidas,
entre as seis agências da ONU, a Seppir e a SPM, contribuíram para que a
Secretaria levasse, ao primeiro PPA sob a vigência do Estatuto da Igualdade
Racial, material que subsidiasse programas de governo”, afirmou.
O
coordenador-residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek, salientou que o Programa
Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia foi importante
para firmar uma cultura de trabalho conjunto entre as agências da ONU, o
governo brasileiro e a sociedade civil no combate ao racismo e sexismo e na
promoção da igualdade racial e de gênero. Ele incentivou a continuidade da
cooperação, porque “a discriminação de raça e gênero é um retrocesso para a
Brasil e para o mundo", afirmou Chediek.
Pela
sociedade civil, a representação das trabalhadoras domésticas destacou o aporte
do Programa para a valorização da profissão. E alertou: "o trabalho
doméstico sem voz ativa, sem direitos vai acabar. Surgirá o trabalho doméstico
bem remunerado e reconhecido legalmente", disse Sueli de Fátima,
presidenta do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Estado de Sergipe.
Saiba
mais sobre o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e
Etnia, acesse: www.generoracaetnia.org.br
Para maiores
informações acesse a notícia no site da Secretaria de Políticas para Mulheres.
http://www.sepm.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/08/16-08-governo-federal-e-nacoes-unidas-avaliam-resultados-de-parceria-sobre-igualdade-de-genero-raca-e-etnia
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