segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Governo federal e Nações Unidas avaliam resultados de parceria sobre igualdade de gênero, raça e etnia


Os resultados da cooperação entre os governo brasileiro e espanhol com a Organização das Nações Unidas (ONU) para a promoção da igualdade de gênero, raça e etnia está em discussão no seminário “Interseccionalidade de Gênero, Raça e Etnia: o trabalho conjunto na elaboração e implementação de políticas públicas”. O evento começou na quinta-feira (16/08), no auditório da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), em Brasília.
Representando a SPM, a assessora especial Sônia Malheiros enfatizou o compromisso da ministra Eleonora Menicucci com a igualdade de gênero, raça e etnia nas políticas públicas. “A Secretaria tem a intenção de conseguir mais recursos para investir nas questões de raça e gênero”, apontou. 
Para Sônia, o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, que estabelece a cooperação entre Brasil, Espanha e Nações Unidas, “conseguiu reforçar a agenda do governo pela promoção da igualdade”. Entre seus objetivos, o programa tem foco no apoio da implementação dos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres (PNPM) e de Promoção da Igualdade Racial (Planapir).
O gerente de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luís Barcelos, afirmou que o trabalho conjunto foi um grande aprendizado. “Os estudos, avaliações e atividades desenvolvidas, entre as seis agências da ONU, a Seppir e a SPM, contribuíram para que a Secretaria levasse, ao primeiro PPA sob a vigência do Estatuto da Igualdade Racial, material que subsidiasse programas de governo”, afirmou.
O coordenador-residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek, salientou que o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia foi importante para firmar uma cultura de trabalho conjunto entre as agências da ONU, o governo brasileiro e a sociedade civil no combate ao racismo e sexismo e na promoção da igualdade racial e de gênero. Ele incentivou a continuidade da cooperação, porque “a discriminação de raça e gênero é um retrocesso para a Brasil e para o mundo", afirmou Chediek.
Pela sociedade civil, a representação das trabalhadoras domésticas destacou o aporte do Programa para a valorização da profissão. E alertou: "o trabalho doméstico sem voz ativa, sem direitos vai acabar. Surgirá o trabalho doméstico bem remunerado e reconhecido legalmente", disse Sueli de Fátima, presidenta do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Estado de Sergipe.
Saiba mais sobre o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, acesse: www.generoracaetnia.org.br
Para maiores informações acesse a notícia no site da Secretaria de Políticas para Mulheres.
http://www.sepm.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/08/16-08-governo-federal-e-nacoes-unidas-avaliam-resultados-de-parceria-sobre-igualdade-de-genero-raca-e-etnia

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