Fonte: SPM
Date: 10/02/2011
Em clima de cooperação e debate fraterno, a primeira reunião do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM) na gestão da ministra Iriny Lopes, ocorrida nesta quarta-feira (9/02), na Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), estabeleceu os eixos para a III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres: o combate à miséria e à pobreza, uma vez que as mulheres são parte majoritária do setor mais empobrecido, especialmente as mulheres negras, e autonomia econômica, social e política das mulheres, o que vem de encontro e em sintonia com a prioridade do governo da presidenta Dilma Rousseff.
A III Conferência vai acontecer no período de 12 a 15 de dezembro, com a participação de três mil mulheres, será antecedida por uma grande mobilização em todas as regiões e acolherá as mais diferentes formas de organização a participação das mulheres urbanas, do campo, das florestas, ribeirinhas e dos povos e comunidades tradicionais.
Para potencializar e ampliar o debate e os espaços de participação, a Conferência utilizará as novas mídias, redes sociais, meios comunitários e alternativos de comunicação - rádios e TVs comunitárias, como forma de ampliar e refletir o diálogo e debate em todas as regiões congregando e envolvendo a diversidade de vozes nesse grande esforço para debater, elaborar e consolidar políticas Públicas para as mulheres brasileiras.
Para a ministra Iriny Lopes, "as políticas públicas para as mulheres passam pelo conjunto do governo e devem dar mais concretude à intersetorialidade e institucionalidade na execução das políticas setoriais para que cheguem até as mulheres”. Para Iriny Lopes, “políticas paras as mulheres não é problema das mulheres, é problema de governo e do país. Ela afirmou também, que a Conferência estará centrada na mudança da qualidade de vida das mulheres, em especial no combate à pobreza, mas vai para, além disso, tratará do conjunto das mulheres brasileiras em todas as suas diversidades”.
Este ano serão realizadas mais 13 conferências nacionais, dentre elas da Saúde, Educação, Previdência, Juventude, Segurança Alimentar, antecedendo a Conferência das Mulheres. Isso vai possibilitar uma estreita articulação para que as conferências nacionais contemplem, em suas deliberações, as questões dos direitos das mulheres, como um processo amplo de articulação, diálogo e cooperação, em todos os níveis, em torno dos direitos.
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