terça-feira, 31 de maio de 2011

Curso capacita profissionais das equipes de Estratégia de Saúde da Família em Viçosa

Foi realizado entre os dias 9 e 27 de Junho, o curso de Formação dos Profissionais das Equipes de Saúde da Família – Turma 1 no Centro Viva Vida – Secretaria Municipal de Saúde. O curso, coordenado pela Profª do Departamento de Veterinária, Paula Bevilacqua, e ministrado por integrantes do NIEG – Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, teve como tema principal a atenção básica na área de saúde, oferecendo aos profissionais das equipes de Estratégia de Saúde da Família de Viçosa – MG (enfermeiros/as, técnicos/as e agentes comunitários/as) a base para a criação de melhores respostas às demandas da população, o estímulo à participação, ao controle social e à reflexão da prática cotidiana dos atendimentos básicos na saúde. Para isso, foram seguidas as orientações determinadas para adquirir os diplomas legais do ensino profissional de nível técnico e a Lei Municipal Nº 2.112/2011.

O curso contou com diversas atividades interdisciplinares e aulas interativas que reuniam os participantes para o trabalho em grupos, sendo uma das intenções a troca de experiências e opiniões. Assim, foram-se realizadas atividades de leitura e interpretação, raciocínio, desenho, debates, e até relaxamento físico e mental. O curso foi oferecido nos horários das 13 horas até as 17 horas, de segunda à sexta.

Fonte: NIEG

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ativista menstrual incentiva mulher a celebrar sangramento

No dia 9 de Maio foi comemorado o dia da menstruação. E não era marketing de marca de absorvente.

Era ativismo menstrual. O termo é usado para descrever ações como falar abertamente sobre o assunto ou promover produtos ecológicos para usar "naqueles dias" --expressão que não deve agradar às ativistas.

Quem são elas? O slogan da campanha, chamada "Segunda Vermelha" (2/5), dizia "1 milhão de mulheres celebrando sua menstruação". Cerca de uma dúzia delas se reuniram no final daquela tarde em São Paulo, em um centro de cultura hindu na zona oeste da cidade.

O objetivo era valorizar e dar visibilidade à menstruação e incentivar as mulheres a cuidar de sua saúde íntima e reprodutiva. Também havia a proposta de criar um "senso de diversão" em torno do tema e o mantra do "empoderamento" feminino.

"O ativismo menstrual faz parte da terceira onda do feminismo: ecofeministas, espiritualidade feminina", diz Sabrina Alves, 32, coordenadora do evento paulista.

Sabrina criou o coletivo de mulheres Clã Ciclos Sagrados. Ela é terapeuta corporal, mestranda em ciência da religião e "facilitadora" de eco-espiritualidade.

DIREITOS MENSTRUAIS

Algumas militantes defendem a criação de políticas públicas como o direito de faltar ao trabalho por causa de cólicas, a distribuição de produtos como absorventes de pano em postos de saúde e campanhas educativas.

Elas também querem colocar em discussão a segurança de tratamentos hormonais para parar menstruar e o uso de materiais sintéticos em absorventes e tampões.

A expansão do movimento, por sinal, foi nos anos 80, quando surgiram relatos de mortes por síndrome de choque tóxico causada pelo uso de absorventes internos.

As alternativas propostas são absorventes de pano (sim, as "toalhinhas" de nossas avós) e os coletores menstruais --que costumam causar certo frisson em quem ainda não está tão organicamente ligada ao seu fluxo mensal de sangue.

Feito de material flexível (látex ou silicone), em forma de sino, o coletor é introduzido no canal vaginal. Ao ficar cheio, é retirado, esvaziado, lavado com água e sabão e recolocado. A operação deve ser repetida umas quatro vezes ao dia, mas, segundo os fabricantes, dá para segurar até 12 horas.

HONRA TEU SANGUE

Mais da metade das presentes levantaram a mão. O ativismo menstrual também prega que as mulheres honrem seu sangue.Nem todas as presentes adotam o utensílio, mas aprovam o conceito. "Vivemos na cultura do desperdício, tudo é descartável. Quem aqui não joga sangue no lixo?", perguntou a psicoterapeuta Monika von Koss, que deu uma palestra sobre "o poder criativo da menstruação".

Como assim? Depende do grau de comprometimento de cada uma. As mais espiritualizadas falam em rituais para devolver o sangue à "mãe Terra", como, contam elas, faziam os povos ancestrais.

Outras insistem que é preciso prestar mais atenção à menstruação e, em consequência, aumentar o conhecimento sobre o próprio corpo. O que não é má ideia.

Fonte: Folha UOL

Para entidade gay, Estado laico está ameaçado

A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) divulgou nota no início da noite desta quarta-feira considerando a suspensão do kit educativo do projeto Escola Sem Homofobia pela presidente Dilma Rousseff um "episódio infeliz" que configura "um retrocesso no combate a um problema --a discriminação e a violência homofóbica-- que macula a imagem do Brasil internacionalmente no que tange ao respeito aos direitos humanos".

De acordo com o texto, as 237 entidades de todo o país afiliadas à associação receberam a notícia "com perplexidade, consternação e indignação".

A nota lembra que o Brasil é oficialmente um Estado laico desde 1890 e que esse "princípio básico do Estado republicano está sendo ameaçado pela chantagem praticada hoje contra o governo federal pela bancada religiosa fundamentalista e seus apoiadores no Congresso Nacional".

"Os mesmos que queimaram os homossexuais, mulheres e crentes de outras religiões na fogueira da Inquisição na Idade Média estão nos ceifando no Brasil da atualidade", afirma a ABGLT, que relembra ainda que um assassinato a cada dois dias no Brasil é motivado pela homofobia, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.

Para a associação, uma das maneiras de reduzir a violência homofóbica é por meio da educação. "Com a suspensão do kit, os jovens alunos e alunas das escolas públicas do Ensino Médio ficarão privados de acesso a informação privilegiada para a formação do caráter e da consciência de cidadania de uma nova geração", lamenta a nota.

Apesar disso, a ABGLT afirma entender que o programa não foi finalizado, e recomenda à presidente Dilma que reconsidere sua decisão, além de pedir que ela e a Secretaria-Geral da Presidência receba representantes do movimento para discutir o tema.

Fonte: Folha UOL

sábado, 28 de maio de 2011

Eventos de "Perspectivas em Gênero" começam nesta quarta

A partir do dia 1 de Junho, os departamentos dos cursos de Ciências Sociais e de Educação estarão iniciando os eventos sobre "Perspectivas em Gênero" com palestras, cursos e oficinas. As inscrições estão sendo feitas no CA de Ciências Sociais. É importante lembrar que os eventos são voltados para o Programa PROEXT e para a formação dos estudantes do NIEG, especialmente os que trabalham com a questão da violência. (Casa das Mulheres, PET - Saúde, voluntários e bolsistas).


CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO EM DEBATE: PERSPECTIVAS EM GÊNERO

Tema Central: Homofobia e Violência Contra Mulheres

Local: Universidade Federal de Viçosa - MG


Mesa: “Ciências Sociais e Educação em Debate: perspectivas em gênero"

01/6 - 4a feira - 19h às 22h – Local: Auditório Biblioteca Central

Palestrantes: Profa. Dra. Miriam Pillar Grossi (PPGAS - UFSC)

Profa. Dra. Marisa Barletto (EDU - UFV)

Debatedora: Profa. Daniela Rezende (DCS - UFV)

Coordenação de Mesa: Prof. Marcelo José Oliveira (DCS - UFV)



OFICINAS EM GÊNERO

Oficina I: Gênero e Relações de Poder

02/6 - 5a feira - 14h às 17h – Auditório Depto. Economia Rural

Ministrantes:

Professores Felipe Bruno M. Fernandes (PPGICH UFSC - UFSC)

Patrícia Rosalba S. M. Costa (PPGICH UFSC -
UFSC)


Oficina II: Gênero e Relações de Poder

03/6 - 6a feira - 10h às 13h – Local: PVB sala 106

Ministrantes:

Professores Felipe Bruno M. Fernandes

Patrícia Rosalba S. M. Costa


CURSO PARA DOCENTES:

Pós-Graduação em Ciências Sociais

03/6 - 6a feira - 16h às 18h – Local: Sala Reunião Depto. Artes e
Humanidades

Ministrante: Profa. Dra. Miriam Pillar Grossi


Café Filosófico: Direito das Mulheres

04/6 - sábado - 18h às 20h30minh – Local: Casa Arthur Bernardes

Convidada: Profa. Dra. Miriam Pillar Grossi


Realização: Depto. de Ciências Sociais e Depto. de Educação

Os temas das oficinas:
1.Oficina Violências de Gênero

Esta oficina aboradará questões relativas ao campo de estudos brasileiro sobre violências de gênero buscando definir conceitos de "violências contra mulheres", "violências afetivo-conjugais", "violências sexuais", "assédio e abuso sexual", "assassinato de mulheres", etc. A oficina terá um momento de atividade em grupo para levantamento de idéias, conhecimentos e experiências sobre as temáticas abordadas e no segundo momento trará elementos teóricos para instrumentalizar a prática de quem atua neste campo politico e na
aplicação de políticas publicas.

2. Oficina Homo-Lesbo-trans-fobias

Esta oficina abordará questões relativas a articulação entre estudos sobre gênero e sexualidade no Brasil tendo como foco a questão da homo-lesbo-transfobia e a forma como a problemática tem sido abordada tanto pelos movimentos sociais como pelas propostas oriundas do governo de combate a esta temática. A oficina terá um primeiro momento de atividade em grupo para analise e debate de questões atuais envolvendo as políticas publicas relativas as homo-transexualidades no campo da Educação. Num segundo momento, a partir da teoria quer, faremos um histórico das lutas políticas dos movimentos LGBTTT, para definir os conceitos de homofobia, identidade de gênero e orientação sexual para entender o lugar que a homossexualidades e as transexualidades ocupam na contemporaneidade.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Programação da Semana de Arte LGBT:

SEGUNDA-FEIRA

12H30 - Espetáculos de dança e mostra fotográfica - Barzinho do DCE
14h - Filme - "O direito do mais forte a liberdade" - Cine Clube Carcará - Porão do Centro de Vivência
- Oficurso - Literatura LGBT - PVB 208
16h - Oficurso - Desconstruindo a heteronormatividade nos jogos e brincadeiras - CEE 8
17h30 - Mostra de curtas - Estação Cultural
18h30 - Mesa - Arte e sexualidade - Auditório da Biblioteca Central UFV


TERÇA-FEIRA

12H30 - Mostra de Curtas - Barzinho do DCE
17h30 - Mostra de curtas - Estação Cultural
20h30 - Filme - "Fire" - Cine Clube Carcará - Porão do Centro de Vivência


QUARTA-FEIRA

12H30 - Espetáculos de dança e mostra fotográfica - Barzinho do DCE
14h - Oficurso - Arte, performances e visões de mundo - PVB 302
17h30 - Mostra de curtas - Estação Cultural
20H30 - Sarau - Arena da Biblioteca Central


QUINTA-FEIRA

12H30 - Mostra de Curtas - Barzinho do DCE
14h - Oficurso - Música e visibilidade - CEE 10
17h30 - Mostra de curtas - Estação Cultural
20h30 - Filme - Dzi Croquettes - Cine Clube Carcará - Porão do Centro de Vivência


SEXTA-FEIRA

12H30 - Espetáculos de dança e mostra fotográfica - Barzinho do DCE
16h - Oficurso - Pornografia Feminista - CEE 8
17h30 - Mostra de curtas - Estação Cultural
23h - Filme - The Rocky Horror Picture Show - Cine Clube Carcará - Porão do Centro de Vivência
0h30 - Festa de encerramento


Participem da I Semana de Arte LGBT!

"Uma injustiça em algum lugar é uma injustiça em todo lugar"

Martin Luther King

ATENÇÃO:

Encerradas as inscrições para a segunda turma do Curso de Formação de Mulheres. Todas as vagas já foram preenchidas.
Obrigada pela procura e pelo interesse.

Projeto Casa das Mulheres.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Processo de Seleção - Bolsa de Iniciação Científica do CNPQ

EDITAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CNPQ

PARA OS SEGUINTES PROJETOS DE PESQUISA:


- AVALIAÇÃO DAS OFICINAS DE FORMAÇÃO EM GÊNERO E AGROECOLOGIA COM AGRICULTORAS DA ZONA DA MATA

(Profª Marisa Barletto e Profª Paula Dias Bevilacqua)


- A CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE VIÇOSA

(Prof. Rafael Bastos; Profª Paula Dias Bevilacqua; Uiara Maria da Silva; Profª Marisa Barletto;)


AS ATIVIDADES DE PESQUISA DOS(AS) ESTUDANTES ENVOLVEM SISTEMATIZAÇÃO DOS MATERIAIS PRODUZIDOS; REALIZAÇÃO DE ENTREVISTAS; ANÁLISE DOS MATERIAIS; PRODUÇÃO DE RELATÓRIOS.


PERFIL DOS(AS) ESTUDANTES A SEREM SELECIONADOS(AS):

  • BOM CURRÍCULO E BOM COEFICIENTE DE RENDIMENTO ESCOLAR

  • CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PESQUISA QUALITATIVA;

PARA A PESQUISA EM GÊNERO E AGROECOLOGIA:

  • DISPONIBILIDADE PARA DESLOCAMENTO NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO

  • COMPREENSÃO/INTERESSE EM GÊNERO COMO CATEGORIA ANALÍTICA

PARA A PESQUISA DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE VIÇOSA:

  • COMPREENSÃO/INTERESSE NA ÁREA DE POLÍTICAS PÚBLICAS (SAÚDE/SANEAMENTO)


PROCEDIMENTO: ENTREGAR NO DEPTO. DE EDUCAÇÃO /AT. MARISA BARLETTO:

  • CURRÍCULO E COEFICIENTE ACUMULADO;

  • CARTA JUSTIFICANDO O INTERESSE NO TEMA E INDICAÇÃO PROJETO

  • TELEFONE E E-MAIL


OS(AS) ESTUDANTES SERÃO CONTACTADOS(AS) PARA UM SEGUNDO MOMENTO DE SELEÇÃO QUE SERÁ UMA CONVERSA SOBRE O PROJETO E O PLANO DE TRABALHO DO(A) BOLSISTA.

PRAZO PARA ENTREGAR AS INFORMAÇÕES E A CARTA: 13 DE MAIO

CONTATOS PARA A ENTREVISTA: 14 A 16 DE MAIO

DATA DE ENTREVISTA: 17 DE MAIO

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Buenos Aires protesta contra violência doméstica

No dia 19 de Abril de 2011, políticos de Buenos Aires lideraram um protesto contra a violência doméstica em Buenos Aires, citando a morte de 260 mulheres por toda a Argentina no último ano.

"Nós temos que olhar novamente para nosso comportamento machista, que está profundamente ancorado na cultura de nossa família e sociedade, se quisermos alcançar a igualdade entre os sexos", disse o deputado Gonzalo Ruanova, do partido de centro-direita Novo Encontro.

O protesto faz parte da campanha "260 Homens contra o Machismo" lançada no mês passado pela ministra do Desenvolvimento Social, Alicia Kirchner, irmã do ex-presidente Néstor Kirchner.

"É melhor ser menos machista e mais homem", disse um dos participantes, José Maria Di Bello, o primeiro homem na Argentina a se casar com seu parceiro do mesmo sexo, depois de o país legalizar o casamento gay no ano passado.

Estatísticas do governo apontam que 260 mulheres foram espancadas até a morte por seus maridos em 2010. Cada homem na manifestação segurava um cartaz onde se lia o nome de uma das vítimas.

Fonte: G1

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Violência contra mulher não registra queda há mais de uma década, revela estudo.

Dados do Mapa da Violência divulgados nesta quinta-feira mostram que a violência contra mulher continua sem registrar queda. Considerando estatísticas dos 27 estados, o número de assassinatos de mulheres está estacionado no mesmo patamar há mais de uma década: em 2008, houve 4,17 assassinatos para cada cem mil mulheres. Em 1998, foram 4,27 homicídios para cada grupo de cem mil.

Em 2008, as mortes violentas de mulheres somaram 4.023. Quase metade dos homicídios ocorre dentro de casa: 40%. No caso dos homens, apenas 17% dos assassinatos foram registrados na residência ou habitação. Dado que reforça a violência doméstica como a principal causa dos incidentes fatais, de acordo com o coordenador do Mapa da Violência, Julio Jacobo Waiselfisz.

- O Brasil ainda tem uma cultura de violência contra a mulher. Os dados indicam que grande parte dos crimes são passionais e ocorrem dentro de casa. A impressão que os dados passam é que a violência doméstica é a principal causa dos assassinatos de mulheres - disse o coordenador do estudo.

No período analisado, o Espírito Santo se manteve como o estado que concentrou o maior número de mortes, registrando mais do que o dobro de homicídios (10,9 por cem mil, em 2008), na comparação com a média nacional. Em 1998, 11,3 mulheres foram mortas em cada grupo de cem mil pessoas. Os assassinatos de mulheres no Rio de Janeiro caíram 43,3%, entre 1998 e 2008.


Roberto Maltchik - O Globo

1 º de Maio - OS PRIMEIROS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL NÃO PODEM SER ESQUECIDOS NO PRIMEIRO DE MAIO

A história oficial do Movimento Sindical em nosso país inicia-se no ano de 1906, data do Primeiro Congresso Operário Brasileiro, que aconteceu bem depois do enforcamento de trabalhadores que originou o dia Internacional do Trabalhador.

Muito antes desta data ocorreram no Brasil e no mundo, massacres e até genocídio de trabalhadores que por não terem a carteira assinada e muito menos salário, quase não são lembrados no dia 1º de Maio.

Estamos falando dos primeiros trabalhadores rurais, metalúrgicos, marceneiros, e tecelãs, que com sua força de trabalho não remunerada, construíram a grandeza desta nação: os trabalhadores negros e negras.

Para citar apenas um exemplo, a greve de fome, instrumento utilizado por lideranças sindicais, já era conhecida pelos trabalhadores escravos na forma do “banzo” (abstinência total de comida), como resistência às agressões cometidas pelos senhores de engenho e capitães do mato no trabalho desumano que desenvolviam.

Os signatários deste texto, vem nesse 1º de Maio propor a todos os trabalhadores, independente de sua origem étnica, o resgate das lutas da classe trabalhadora em sua totalidade, como forma de unificarmos nossas lutas para enfrentar a realidade social que atinge de forma mais cruel mulheres e homens negros que deram e continuam dando a sua força de trabalho para construir este país.

Por mais e melhores empregos
Pela dignidade do trabalho doméstico
Pelas Terras Quilombolas
Pela Convenção 111 da OIT
Por saúde, educação, moradia, liberdade, paz, amor e fraternidade.

CASA DE UMBANDA VÓ KAMBINDA DA FRONTEIRA DA ÁFRICA
DIRETO DA GELADEIRA
NÚCLEO DE CULTURA NEGRA
POVO DE SANTO