quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Portal “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha” será lançado, na 6ª feira, pela SPM e pelo sistema de justiça


Operadores e operadoras da justiça terão, a partir dessa semana, mais um instrumento para o trabalho e fonte segura de dados sobre violência contra as mulheres. O governo federal, por intermédio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e o Ministério da Justiça, e o sistema de Justiça lançam o Portal “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha”, em Curitiba, na sexta-feira (14/12), a partir das 9h, no Tribunal de Justiça do Paraná. O portal terá dados, doutrinas e jurisprudências sobre a violência doméstica e familiar e a Lei Maria da Penha.
Na mesma solenidade, será lançada a campanha "Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é mais forte" naquele estado, representando a região sul. O Paraná ocupa a terceira posição em assassinato de mulheres, de acordo com o Mapa da Violência 2012, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos e do Ministério da Justiça. O objetivo da campanha é dar celeridade aos julgamentos dos casos, garantir a correta aplicação da Lei Maria da Penha e mobilizar operadores e operadoras da justiça e toda sociedade brasileira para o enfrentamento da violência contra as mulheres.
            O ato de lançamento do portal e da campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, no Paraná, marca o fim da primeira fase da campanha que contou com o lançamento da campanha nas outras quatro regiões do Brasil.

SPM e Funai fazem, nesta 3ª feira, oficina com mulheres indígenas


Vinte e seis mulheres indígenas participaram nesta terça-feira (11/12), em Brasília, do encontro “Diálogos com Mulheres Indígenas”. Realizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a oficina tem como principal objetivo promover o diálogo das mulheres indígenas sobre as políticas públicas e a construção de um espaço nacional de diálogo sob a perspectiva de gênero.
Em roda de conversa foi discutida a conjuntura atual e as perspectivas em relação às políticas públicas relevantes para as mulheres indígenas. Por meio de grupo de trabalho, foram avaliadas as perspectivas em relação às políticas públicas relevantes para as mulheres indígenas.
Na quarta-feira (12/12), haverá roda de conversa sobre questões de gênero no contexto das mulheres indígenas - tema que será aprofundado em atividades de grupo. Na quinta-feira (13/12), último dia da oficina, está programado trabalho em grupos para apontar as possibilidades de um espaço nacional de diálogo entre mulheres indígenas e governo federal.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

06 de dezembro – Campanha do Laço Branco - Homens pelo fim da violência contra mulheres


Em 06 de Dezembro de 1989, Marc Lépine, um rapaz de 25 anos, assassinou 14 estudantes e feriu outras 13 – todas mulheres - na Escola Politécnica de Montreal. No dia do massacre, Lépine entrou em uma classe de engenharia mecânica, armado com uma pistola semiautomática e uma faca, forçou homens e mulheres a se separarem.
Após isto, forçou os homens a se retirarem da classe.
Em seguida, expressou seu ódio contra mulheres em geral, abrindo fogo contra as estudantes do sexo feminino. Continuou o massacre em outras partes da faculdade, antes de cometer suicídio. Lépine acreditava que as mulheres tinham roubado o seu lugar na sociedade, e possuía ódio contra feministas.
O massacre chocou profundamente o país, e o governo declarou três dias de luto. Em 1991, o dia 06 de dezembro foi instituído como o Dia do Laço Branco (White Ribbon Campaign): Homens Pelo Fim da Violência contra a Mulher, data que integra a Campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência contra a Mulher (25/11 a 10/12).

Fonte: 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Em reunião com lésbicas e bissexuais, ministra Eleonora debate políticas públicas para diversidade sexual


O acesso a direitos e a reivindicação de inclusão e combate ao preconceito estiveram na pauta da reunião “Ações e políticas públicas para mulheres lésbicas e bissexuais”, realizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) na quinta-feira (29/11). Aberto pela ministra Eleonora Menicucci, da SPM, o encontro teve a presença de lideranças nacionais dos movimentos de lésbicas e bissexuais e de representantes do governo federal.
            A ministra das Mulheres saudou o grupo lembrando que se tratava da primeira reunião com o segmento, organizada pela Coordenação de Diversidade da SPM, instituída na sua gestão. “Temos o compromisso em incluir a igualdade de gênero e os direitos de mulheres lésbicas e bissexuais na pauta do governo federal. Esse é um compromisso antigo do governo federal que se expressa dentro desse ministério”, disse.
            Ao falar do espaço atual que ocupa, a ministra das Mulheres citou os limites governamentais. “O campo do governo exige responsabilidade e compromisso. Por vezes, os diálogos são mais difíceis na medida em que estamos negociando com os diferentes”, pontuou. Ela recuperou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de união civil de pessoas do mesmo sexo, em maio de 2011, a qual considerou como conquista para a igualdade de gênero e reconhecimento jurídico da diversidade sexual.
            Dentre as demandas apresentadas pela sociedade civil, destacaram-se as das áreas de educação, trabalho e enfrentamento à violência contra as mulheres. "Uma questão a ser levantada é a capacitação da mulher lésbica, que não tem acesso à educação. Nós precisamos garantir essa capacitação”, reivindicou Maria Goretti Gomes, integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) pela Liga Brasileira de Lésbicas.
            Já Anahí Guedes, representante do Comitê de Identidade de Gênero da Universidade de Santa Catarina, apontou os crimes motivados por lesbofobia. Para ela, um dos obstáculos é a visibilidade da violência contra a mulher lésbica ainda pouco registrada pelos serviços públicos de segurança, saúde, assistência social e justiça.