quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Criada a Coordenadoria de Políticas para as Mulheres em Viçosa (MG)

Foi aprovado na Câmara Municipal de Viçosa o Projeto de Lei nº 091/2015, que cria a Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres e o Fundo Municipal dos Direitos das Mulheres, de autoria do Prefeito Municipal Ângelo Chequer. O assunto foi abordado na Tribuna Livre, pela Coordenadora da Casa das Mulheres Marisa Barletto. O projeto entrou para leitura na reunião Ordinária da terça-feira (15) e foi aprovado em Extraordinária realizada no mesmo dia.

Prof.ª Marisa Barletto e vereadores Sávio José (PT) e Alexandre Valente (PSD)

Durante a sua fala na Tribuna Livre, a professora Marisa explicou a importância da criação da Coordenadoria. Segundo ela, esta criação já vinha sendo discutida entre o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), e foi tema de debate na Conferência Intermunicipal de Políticas para as Mulheres, da etapa Estadual e também será na Conferencia Nacional. “Esta estrutura junto ao Poder Público viabiliza uma articulação no que se refere, por exemplo, ao aporte financeiro. Ela vem fortalecer institucionalmente as ações que nós realizamos”, salientou.

A Coordenadoria tem como objetivo apoiar e acompanhar as ações, programas e projetos voltados à mulher. A nova lei cria também o Fundo Municipal dos Direitos da Mulher, que deverá ser gerido pela Coordenadoria e fará parte do orçamento do Executivo. O Fundo foi criado para assegurar os recursos necessários para a execução das políticas públicas dedicadas à promoção, garantia e realização dos direitos da mulher. Em seu projeto o Prefeito defende que “Viçosa vive hoje uma situação privilegiada para a efetivação de políticas públicas voltadas para mulheres, pois realiza um trabalho sólido”.

Para o Vereador Sávio José (PT), é preciso valorizar o protagonismo das mulheres organizadas em Viçosa, por meio do CMDM, do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero (NIEG), da Casa das Mulheres e de outros movimentos feministas da cidade. “Nós temos a certeza que esta Coordenadoria vai ter muito trabalho, mas vai conseguir enriquecer a cada dia mais a luta pelas mulheres. Hoje na maioria dos governos democráticos e populares é comum ter Coordenadoria de Mulheres, Igualdade Racial, Juventude, e outros. Acredito que temos que chegar nesse modelo”. O Vereador parabenizou também o Prefeito por enxergar a importância da Coordenadoria.


O Vereador Alexandre Valente Araújo (Xandinho do Amoras) (PSD), Procurador da Mulher na Casa, relembrou que o Prefeito se comprometeu a enviar para o Poder Legislativo o projeto de lei após a Audiência Pública para discussão da uniformização no atendimento às mulheres em situação de violência no Município, que aconteceu no dia 11 de novembro. “O Executivo cumpriu o acordo e hoje estamos aqui para aprovar esse importante projeto”, reforçou o Vereador.

Fonte: Câmara Municipal de Viçosa

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Pesquisa Violência contra a mulher no ambiente universitário

O Instituto Avon e o Data Popular divulgaram durante o Fórum Fale Sem Medo a pesquisa “Violência contra a mulher no ambiente universitário”, que analisa a percepção e comportamento dos jovens diante do tema.

O levantamento ouviu 1.823 universitários das cinco regiões do país, sendo 60% mulheres e 40% homens.

Confira a apresentação da pesquisa em vídeo:


Entre as entrevistadas, 67% já sofreram algum tipo de violência (sexual, psicológica, moral ou física) no ambiente universitário. Em relação à violência sexual, 28% já foram estupradas e 56% já sofreram assédio.

Entretanto, entre os homens ainda não consenso sobre diversas práticas violentas. Para 27% não configura violência abusar de uma garota se ela estiver alcoolizada, outros 35% também não reconhecem que existe violência no ato de coagir uma mulher a participar de atividades degradantes e 31% não veem problema em repassar fotos ou vídeos das colegas sem autorização. Para os universitários, essas ações são consequências naturais do comportamento da mulher ou brincadeiras sem intenção de ofender ou intimidar.

Para reverter o cenário de violência, tanto mulheres (95%) quanto homens (88%) acreditam que a faculdade deveria criar meios de punir os responsáveis por cometer violência contra mulheres na instituição. Também há concordância sobre incluir o tema violência contra a mulher na grade curricular, medida apoiada por 78% das entrevistadas e 64% dos entrevistados.


Fonte: Agência Patrícia Galvão

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Concurso tem o intuito de apoiar projetos voltados para o combate à violência doméstica

O novo edital do #FundoFaleSemMedoparceria do Fundo ELAS com o Instituto Avonestá com as inscrições abertas até dia 15 de janeiro.


O XXI Concurso de Projetos do Fundo ELAS vai apoiar 30 projetos voltados para o combate à violência doméstica. Podem participar organizações da sociedade civil, grupos informais de mulheres ou mistos e grupos de mulheres estudantes.


O edital pode ser acessado no link: goo.gl/L07oBA

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Lançado Observatório Judicial da Violência contra a Mulher

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, lançou nesta quarta-feira, dia 2, o Observatório Judicial da Violência contra a Mulher. 

Lançamento do Observatório Judicial

O portal, criado dentro do site do TJRJ, reúne todas as informações relacionadas à violência de gênero: legislação, orientações, estatísticas, relação dos órgãos de proteção, delegacias especializadas, crimes mais recorrentes, quantitativo de processos existentes e notícias, entre outros assuntos. 

O espaço é pioneiro nos tribunais de justiça do país e vai funcionar como um banco de dados oficiais do TJRJ, que pode ser acessado e consultado pelo público em geral.

Confira a Site do Observatório em: Observatório Judicial da Violência contra a Mulher
 
A titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), delegada Gabriela Von Beavaius da Silva, disse que o Observatório vai ajudar no trabalho da Polícia Civil. “Esse tipo de iniciativa é importante porque a mulher chega na delegacia sem saber dos seus direitos, sem saber o que fazer. O Tribunal pensa na mulher que sofre violência. As boas ideias precisam ser copiadas”, destacou a policial.

Fonte: Compromisso e Atitude