terça-feira, 7 de junho de 2011

FOMENE promove o II Encontro de Mulheres Negras

O Fórum Mineiro de Entidades Negras / FOMENE irá realizar o “II ENCONTRO DE MULHERES NEGRAS”, nos dias 02 e 03 de julho de 2011, em Cataguases. O Tema central deste encontro será: Mulher Negra: Valores, Realidades e Axé!, que contará com a participação da palestrante Elizabeth Maria Cardoso, do CTA – Viçosa.

O Fórum Mineiro de Entidades Negras, doravante denominado FOMENE, é uma associação civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, com duração por tempo indeterminado, sendo constituído por número ilimitado de associados.

Na oportunidade, informamos que as inscrições deverão ser encaminhadas até o dia 16 de junho para o endereço de email marcineia@gmail.com, sendo que o comprovante do depósito da taxa da inscrição, no valor de R$ 20,00 deverá ser digitalizado e enviado para o mesmo email marcineia@gmail.com. O depósito deverá ser feito na conta do FOMENE, a saber:

Banco do Brasil, Agência nº 316-6, C/C nº 34.516-4.

Rita Suely

Pela Comissão Organizadora do II ENCONTRO DE MULHERES NEGRAS

FOMENE – FÓRUM MINEIRO DE ENTIDADES NEGRAS

FICHA DE INSCRIÇÃO:

II ENCONTRO DE MULHERES NEGRAS DO FOMENE

MULHER NEGRA: VALORES, REALIDADES E AXÉ!

Data: 02 e 03 de Julho de 2011

Local: Salão Paroquial – Cataguases/MG

NOME:

DATA DE NASCIMENTO:

ENDEREÇO:

CIDADE:

EMAIL:

TELEFONE:

ENTIDADE:

Escolaridade

( ) 1º Grau Incompleto ( ) 1º Grau Completo ( ) 2º Grau Incompleto

( ) 2º Grau Completo ( ) Curso Superior Incompleto ( ) Curso Superior Completo ( ) Pós-graduação incompleta ( ) Pós-graduação completa ( ) Mestrado

GRUPOS DE TRABALHO

Enumere o grupo de trabalho que deseja participar, de acordo com a preferência:

( ) Saúde da Mulher negra

( ) Trabalho e renda: aprendendo com a economia solidária

( ) Autoestima: Beleza negra

( ) Mulher negra, Gênero e Sexualidade

OBS.: Hospedagem alternativa

Fonte: Marcinéia Gonçalves

sábado, 4 de junho de 2011

Protesto ‘marcha das vagabundas’ chega ao Brasil neste sábado

Comentário de policial no Canadá inicou movimento contra machismo. Convocado pelo Facebook, evento em SP tem mais de 5 mil adesões.

Um protesto que começou no Canadá e vem ganhando as ruas de vários países do mundo chega ao Brasil neste fim de semana. Conhecido como ‘SlutWalk’, a primeira marcha das vagabundas (ou das vadias, como vem sendo traduzido) deve acontecer na Avenida Paulista, neste sábado (4), a partir de 14h. O movimento ‘SlutWalk’ começou no mês passado em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro. “Quando ouvimos pela primeira vez sobre a Polícia de Toronto rotular as mulheres e pessoas com maior risco de abuso sexual de "vagabundas", pensamos em fazer barulho e exigir mais do que um pedido de desculpas. Temos o direito constitucional de liberdade de expressão e decidimos usá-lo”, diz o site do grupo (www.slutwalktorontol.com).

A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa. No Brasil, onde foi convocado por meio do Facebook, o evento já tinha a adesão de mais de 5 mil pessoas até a tarde desta quinta (2). “Fiquei até meio assustada com a quantidade de pessoas [que aderiram]. Se vai ter número maior ou menor, não importa, o importante é fazer o barulho que a gente quer fazer”, diz uma das organizadoras da marcha, a publicitária Madô Lopes, 29. Segundo ela, que disse ter compartilhado com amigos a necessidade de fazer um evento semelhante no Brasil, a vestimenta é livre para participar do evento, em que homens também são bem vindos. “Cada um vai vestido como quer. Tem garotas que vão vestidas como vagabundas, tem quem goste de saia justa, tem quem não goste. Não é um baile de fantasia. Mas quem quiser ir ludicamente vestido, pode ir. Todo mundo vai estar lá pela mesma causa que é o respeito à mulher”, afirma.

Já no calendário de eventos do site oficial, a marcha paulistana ocorre no mesmo dia das de Los Angeles e Chicago (nos EUA), Edmonton (Canadá), Edinburgo (Escócia), Estocolmo (Suécia), Amsterdã (Holanda), Copenhagen (Dinamarca) e Camberra (Austrália).

Belo Horizonte

Com inspiração na marcha paulistana, um segundo evento brasileiro já está programado para o próximo dia 18, em Belo Horizonte. Com menos adesões até agora –os participantes no Facebook somavam mais de 800 até esta quinta- a marcha mineira vem ganhando o apoio de grupos feministas e de questões de gênero e até da associação dos profissionais do sexo local. “Muitas pessoas reagiram ao convite perguntando: ‘Por que me convidaram para esse evento? Eu não sou vagabunda!’ O propósito é discutir um assunto ainda polêmico. Hoje quase não se discute as questões de gênero, é como se tivessem sido resolvidas.

A forma como algumas pessoas têm reagido já é indício de como a questão é delicada”, diz a atriz e diretora de teatro Débora Vieira, 29, uma das organizadoras. Articulada com grupos feministas, ela lembra o episódio da estudante Geisy Arruda, que foi expulsa de uma universidade de São Paulo após ter sido hostilizada por alunos por usar um vestido curto, como exemplo do atraso do país nas discussões de gênero. “Quando aconteceu o episódio da Geizy Arruda, a reação na mídia de fora foi bem curiosa. ‘Como o país das bundas e do carnaval reage com tamanha agressividade a uma roupa curta?’ Quando é a própria mulher que toma atitude de se exibir, botar roupa curta ou falar de sexo, é chamada de vadia, de vagabunda. Belo Horizonte não está longe disso. Aqui, enfrentamos o mesmo problema da maioria das cidades brasileiras, em que as mulheres têm que ser educadas para evitar que o estupro aconteça.”

Fonte: G1

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Projeto Casa das Mulheres realiza curso de formação em gênero e violência

O projeto Casa das Mulheres, uma iniciativa do NIEG – Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero juntamente com o Conselho Municipal de Direitos das Mulheres, está realizando o Curso de Formação – Módulo 1: Situando a violência contra as mulheres (Turma 2), que tem por objetivo capacitar estudantes e demais interessados para o trabalho na Rede Protetiva de mulheres vítimas de violência. A Profª Marisa Barletto do Departamento de Educação está como coordenadora do curso e ministrante das aulas, que, por sua vez, apresentam um cronograma relacionado com a discussão de conceitos sobre gênero e violência de gênero, dados e estatísticas de violência doméstica no Brasil e no mundo, e a dimensão das leis de direitos humanos.

O Módulo 1 tem a duração de aproximadamente um mês e precisou ser divido em duas turmas, graças à grande procura por vagas dos interessados. A carga horária do curso é de oito horas.

No total, o curso tem cinco módulos, todos relacionados com o debate sobre gênero e violência, e vão ser realizados até o dia 2 de setembro deste ano. O número de vagas de cada turma é de 30 participantes, e a inscrição pode ser feita através do contato (31) 3899-2351 ou diretamente no NIEG, localizado no campus da UFV, Edifício Principal – Subsolo, sala 9.

Programação:

Módulo I - Situando a Violência contra as mulheres

Data

Conteúdo

Horas

29 de Abril

-Conceito de gênero

2h

06 de Maio

-A interseção gênero, classe/etnia, geração, orientação sexual e ruralidade na compreensão da violência contra as mulheres.

-Conceito de violência de gênero

-Tipos de violência contra as mulheres

2h

13 de Maio

-Orientação

2h

20 de Maio

-Modelos explicativos da violência contra as mulheres.

2h

27 de Maio

-Violência de gênero e direitos humanos (legislação nacional e internacional)

- Dados e estatísticas sobre a violência doméstica contra as mulheres no Brasil e no mundo.

2h

3 de Junho

-Orientação

2h

10 de Junho

-Orientação

2h

17 de Junho

-Orientação

2h

24 de Junho

-Recesso

27 de junho à 8 de Julho

-Não haverá capacitação nem orientação devido ao período de provas finais

Módulo II – Discutindo a violência doméstica e sexual contra as mulheres

Data

Conteúdo

Horas

11 de Julho

- Tipos de violência doméstica contra as mulheres

- Tipos de violência contra as meninas e adolescentes jovens, tráfico de mulheres e gênero

- Mitos e estereótipos quanto à violência doméstica e sexual (inclusive abuso sexual infantil)

- Representação de mulheres em situação de violência: vítima ou sobrevivente?

4h

Módulo III – Violência contra as mulheres e contextos de vulnerabilidade

Data

Conteúdo

Horas

12 de Julho

- Mulheres do Campo e Floresta

-Quilombolas, negras e lésbicas

4h

Módulo IV- Políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres

Data

Conteúdo

Horas

13 de Julho

- Política Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres

- Pacto Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres

-Pacto municipal de enfrentamento à violência contra as mulheres

4h

14 de Julho

- Norma técnica das DEAMS

- norma técnica dos Centros de referência da Mulher

- Norma técnica “prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra as mulheres e adolescentes”

4h

15 de Julho

- Políticas relacionadas (Política de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas, Política de Enfrentamento a feminização da Aids, Política Nacional de Saúde das Mulheres)

4h

16 à 31 de Julho

-Férias

Módulo V – Direitos sexuais e reprodutivos e violência contra as mulheres

Data

Conteúdo

Horas

5 de Agosto

-Orientação

2h

12 de Agosto

-Violência contra as mulheres e feminização da Aids

2h

19 de Agosto

-Planejamento familiar e métodos contraceptivos

2h

26 de Agosto

-Aborto previsto em lei

2h

2 de Setembro

- Notificação de violência no Sistema de Saúde (Ação do PSF junto ao Conselho Tutelar e o Projeto Viva Vida)

2h